Essa seção é um guia geral para configuração e instalação do PHP em sistemas Unix. Verifique se existe uma seção específica para usa plataforma ou servidor web antes de começar o processo.
Como nosso manual destaca na seção Considerações Gerais sobre Instalação, nós estamos lidando principalmente com configurações web do PHP nessa seção, embora cobriremos instalação do PHP para uso em linha de comando também.
Existem várias maneiras de instalar o PHP para a plataforma Unix, ou com um processo de compilar e configurar, ou atráves de vários métodos pré-empacotados. Essa documentação é focada principalmente no processo de compilação e configuração do PHP. Muitos sistemas baseados no Unix tem alguma forma de sistema de instalação de pacotes. Isso pode ajudar na instalação de uma configuração padrão, mas se você precisar ter uma série de características diferentes (como um servidor seguro, ou um driver de banco de dados diferente), você pode precisar montar o PHP e/ou servidor web. Se você não estiver familiarizado com o processo de montar e compilar seu próprio software, vale a pena checar se alguém já montou um pacote do PHP com as características que você precisa.
Pre-requisitos de software e de conhecimento para compilar:
Conhecimento básico de Unix (ser capaz de operar o "make" e um compilador C)
Um compilador ANSI C
flex: Versão 2.5.4
bison: Versão 1.28 (preferida), 1.35, ou 1.75
Um servidor web
Qualquer componentes específicos para os módulos (como gd, bibliotecas pdf, etc.)
O processo inicial de configuração de instalação do PHP é controlado pelo uso de opções de linha de comando do script configure. Você pode pegar a lista de todas as opções disponíveis junto com uma pequena explicação executando o comando ./configure --help. Nosso manual documenta as diferentes opções separadamente. Você encontrará as opções principais no apêndice, enquanto as opções específicas das diferentes extensões são descritas nas páginas de referência.
Quando o PHP é configurado, você está pronto para montá-lo como módulo e/ou executável. O comando make deve tomar conta disso. Se ele falhar e você não conseguir descobrir a razão, veja a Seção de Problemas.
Essa seção contem notas e dicas específicas para a instação do Apache e do PHP em plataformas Unix. Também temos instruções e notas para o Apache 2 em uma página separada.
Você pode selecionar argumentos para adicionar ao configure na linha 10 abaixo através da Lista completa de opções do configure e das opções específicas das extensões em seus respectivos lugares no manual. Os números de versões foram omitidos aqui, para assegurar que as instruções não estejam incorretas. Você deverá trocar o 'xxx' aqui com os valores corretos dos seus arquivos.
Outra maneira é instalar o PHP como um objeto estático:
Exemplo 4-2. Instruções de Instalação (Instalação como módulo estático do Apache) para o PHP
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Dependendo da sua instalação do Apache e das variações Unix, existem inúmeras maneiras possíveis de parar e reiniciar o servidor. Abaixo estão algumas linhas típicas usadas para reiniciar e o servidor, para instalações de versões de apache/unix. Você deve trocar /caminho/para/ pelo caminho destas aplicações nos seus sistemas.
Exemplo 4-3. Exemplo de comandos para reinicialização do Servidor Apache
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As localizações dos binários apachectl e http(s)dctl geralmente variam. Se o seu sistema tem os comandos locate ou whereis ou which, estem podem lhe ajudar a encontrar os programas de controle do servidor.
Exemplos diferentes de compilação do PHP para apache estão a seguir:
Isto irá criar uma biblioteca compartilhada libphp4.so que é carregada com o Apache usando uma linha LoadModule no arquivo httpd.conf do Apache. O suporte ao PostgreSQL está embutido dentro da biblioteca compartilhada libphp4.so.
Isto irá criar uma biblioteca compartilhada libphp4.so para o Apache, mas isto também criará uma biblioteca compartilhada pgsql.so que é carregada com o PHP tanto ao usar a diretiva de extensão no arquivo php.ini ou então carregando ela explícitamente no script usando a função dl().
Isto irá criar uma biblioteca libmodphp4.a, o arquivo mod_php4.c e vários arquivos dependentes e copiará eles para o diretório src/modules/php4 na árvore de diretório do código fonte do Apache. Então você compilará o Apache usando a opção --activate-module=src/modules/php4/libphp4.a e o sistema de compilação do Apache irá criar o arquivo libphp4.a e fará um link estático dentro do binário httpd. O suporte ao PostgreSQL estará incluído diretamente neste binário httpd, então o resultado final aqui será um único arquivo binário httpd que incluirá tudo do Apache e tudo do PHP.
Mesmo que o anterior, exceto em vez de incluir o suporte ao PostgreSQL diretamente no binário httpd você terá uma biblioteca compartilhada pgsql.so que você poderá carregar com o PHP tanto do arquivo php.ini ou diretamente usando a função dl().
Quanto estiver decidindo compilar o PHP com maneiras diferentes, você deverá considerar as vantages e disvantagens de cada método. Complilando como uma biblioteca compartilhada significará que você poderá compilar o apache separadamente, e não terá que recompilar tudo quando quiser adicionar ou mudar o seu PHP. compilando o PHP dentro do apache (método estático) significará que o PHP irá carregar e rodar rapidamente. Para maiores informações, veja a página web do Apache que fala sobre Suporte a Objetos Dinâmicos Compartilhados.
Nota: O arquivo httpd.conf padrão do Apache atualmente já contém uma seção que se parece com isso:
A menos que você mude isto para "Group nogroup" ou algo assim ("Group daemon" é também muito comum) o PHP não estará apto a abrir arquivos.
Nota: Tenha certeza de especificar a versão instalada do apxs quando usar a opção --with-apxs=/caminho/para/apxs. Você NÂO deverá usar a versão do apxs que está nos fontes do apache e sim a que está atualmente instalada no seu sistema.